A
atividade proposta trata-se da simulação de um ambiente terrestre, ou seja,
construção de um terrário. Para isso são inseridos em uma garrafa pet
transparente, pedras, carvão mineral, terra de jardinagem, água e uma pequena
planta. A atividade possibilita a discussão de assuntos da área de Biologia, de
Química e Matemática entre outras. Dentre os vários conteúdos que podem ser
trabalhados nesta atividade citamos: os mecanismos de sobrevivência das plantas,
ciclos biogeoquímicos, ciclo do oxigênio, proporção de materiais utilizados,
etc.
Os
materiais para construção do Terrário são os seguintes:
- 1 galão de água de 5 litros vazio com tampa;
- Pedras/cascalho (daqueles utilizados em contrução civíl);
- Terra (de jardinagem, ou coletada);
- Carvão Mineral;
- 1 planta (de qualquer tipo, de preferência pequena, para que possa passar pela boca da garrafa);
- Fio de arame;
- Água;
- Fita adesiva.
Modo
de fazer:
1 – Retire a
tampa, e cubra todo o fundo do galão com as pedras;
2 –
Adicione um pouco de carvão mineral e a terra de jardinagem, cobrindo todas as
pedras (utilize um funil, como este da foto 2 feito com uma folha sulfite para
direcionar a terra);
3 –
Adicione a planta à garrafa;
4 – Utilize o arame, se necessário, para acomodar a planta
dentro do galão;
5 –
Adicione um pouco de água à garrafa;
6 –
Tampe o galão e vede com a fita adesiva toda a abertura.
7 –
Está pronto o terrário!
A
ideia é que mesmo vedada e sem realizar trocas aparentes com o meio externo, a
planta continue viva e crescendo, formando um sistema próprio dentro do galão,
é indispensável que as garrafas sejam deixadas em um lugar que tenha contato
com o sol para o sucesso da atividade.
O
local ideal para a realização da atividade é em laboratório, ou em um lugar
aberto, como o pátio, onde os alunos possam ter a liberdade necessária para
realizar a construção. O professor e os alunos poderão decidir onde manter as
garrafas, na escola ou nas suas casas.
Em alguns
casos, pode ser que as plantas não sobrevivam, a partir disso, devem ser
realizadas discussões, debates e questionamentos sobre a atividade realizada e os
motivos que levaram à morte/vida da planta. É interessante que o docente
proponha uma espécie de diário de observações sobre o desenvolvimento do mini
ecossistema.