segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Uma fonte interminável de aplicações: Massinha de modelar caseira

Há muito tempo já se é utilizada a massinha de modelar para a explanação de diversos conceitos no ensino fundamental ou médio, a possibilidade de moldar o material e formar diversos objetos geométricos de visualização instantânea já é utilizada por muitos professores.
Contudo, o material pode ser deveras dispendioso, para uma classe com quarenta alunos ou mais, como encontramos nos dias de hoje no sistema público de educação, alunos estes, que muitas vezes não tem nem o que comer em casa, se torna uma tarefa difícil de ser concretizada e aplicada.
Uma ideia já testada em sala de aula foi então proposta por um de nossos colaboradores do projeto, a criação da massinha caseira, trazendo a abordagem da possibilidade das múltiplas aplicações da mesma. Confira:

Materiais

- 1 Kg de farinha de trigo;
- 200 ml de sal (aproximadamente 20 colheres de sopa);
- Água;
- Suco em pó (o suco será utlizado como corante, uma boa opção nesse caso é comprar aquele famoso suco artificial raro atualmente de 20 centavos que promete render 2 litros, este tinge de maneira mais fácil a massinha).
- Recipiente fundo (Bacia, uma tigela grande);
- 1 colher de óleo.

Como fazer?

1 - Adicione a farinha e o sal na bacia e então misture-os levemente com as mãos.
2 - Adicione a colher de óleo e logo depois coloque a água, aos poucos, solvando a massa, para que a mesma fique homogênea, feito uma massa de pão.


3 - Pronta a massa, divida-a em partes e então utilize o suco em pó para colorir os pedaços de massa, utilize vários sabores criando assim várias cores de massinha (dilua o suco em um pouco de água para que o mesmo renda mais);

Está pronta nossa massinha de modelar caseira!

Como aplicá-la em sala de aula? Confira essa dica:

O Valdemiro e a Critiane, participantes de nossa oficina e professores do ensino fundamental II, utilizam massinha para a constução de sólidos geométricos em representações matemáticas:

Faça a massinha com os alunos, divida-os em grupo e depois fomente o desafio de criar as formas geométricas com a ajuda de palistos de churrasco, uma série de conceitos ser explanados através disso, o conceito de face, arestas e em outro passo até de volumes.

Aplique e divulgue mais essa ideia!

Equipe responsável:
Coordenação: Profa. Dra. Mirian Pacheco Silva
Colaboração: Prof. Dr. Evonir Albrecht
Mestranda: Josilda dos Santos Nascimento Mesquita
Bolsistas: Vinicius da Cunha Alves de Araújo e Natalia Uehara



Conceito aplicado: Dominó na sala de aula

O dominó como conhecemos hoje foi inventado aproximadamente dois séculos antes do nascimento de cristo por um soldado Chinês chamado Hung Ming, o jogo já passou por diversas transformações inclusive no material de suas peças ao longo dos anos, sendo que no início ele era feito de ossos ou marfim.
Trazendo o conceito desse jogo presente em nosso cotidiano para a sala de aula, podemos relacioná-los ao conceito matemático da soma em equações de primeiro grau. A prática é bastante simples, observe uma peça já pronta:

Essa é mais uma das vertentes dos jogos, dominó de frações e dominó de ângulos já apresentados aqui no blog, a mudança no jogo foi proposta por três de nossos participante Valdemiro, Cristiane e Karina, os quais são professores do sistema estadual de ensino, levaram a proposta com suas modificações para a sala de aula, mostrando a versatilidade de tudo o que é mostrado na oficina.
Estes na foto acima, são os professores relatando suas experiências, o que o Valdemiro segura, faz parte de um outro jogo também sugerido por eles o dos sólidos de massinha e palito. Além de modificar a abordagem do jogo, os professores optaram por imprimir parte da frente das peças e colá-las em EVA, a dinâmica foi aplicada durante duas aulas de matemática do ensino fundamental II e contribuiu para a assimilação dos alunos, do conteúdo.
Quer saber como faz? Visite nossas publicações mais antigas:




Equipe responsável:
Coordenação: Profa. Dra. Mirian Pacheco Silva
Colaboração: Prof. Dr. Evonir Albrecht
Mestranda: Josilda dos Santos Nascimento Mesquita
Bolsistas: Vinicius da Cunha Alves de Araújo e Natalia Uehara

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

As relações de competição: Caça-caçador

Uma dinâmica bem interessante que pode ser explorada na escola, principalmente nas aulas de biologia, está em uma atividade simples nomeada e aplicada pelo projeto como Caça-Caçador. Ela consiste na atribuição de imagens de animais para os participantes, os quais precisam encontrar em uma epécie de pega-pega quem seria seu alimento, em uma cadeia alimentar comum.

Na imagem acima, uma das participantes de nosso projeto, a Sara, representa as plantas, neste caso ela seria consumida por ulgum inseto, por exemplo, o Gafanhoto. Neste caso, as imagens e o nome dos animais foi impresso em papel sulfite, mas em sala de aula, pode ser proposto que os alunos desenhem os animais de toda a cadeia para deipois brincar.


Dado início ao jogo, os consumidores, como a águia, precisam procurar suas caças, como o sapo, ao capturar a pessoa com a imagem de seu alimento, o consumidor recolhe a folha e então segue na perseguição. Ao fim do jogo, quem possuir mais folhas de papel (as quais se encaixem na alimentação do animal) é o vencedor.
Tal atividade, pode ser aplicada em outros ramos, como o de administração, em uma possível simulação do mercado consumidor por exemplo. Com tal jogo, muitos conceitos podem ser explorados, e a interação física dos alunos, levará a otimização do conhecimento.
Aplique essa ideia em suas aulas, amplie as regras e melhore ainda mais a dinâmica, introduzindo bactérias por exemplo, como decompositores, em salas grandes, o jogo pode tomar proporções ainda mais interessantes.

Equipe responsável:
Coordenação: Profa. Dra. Mirian Pacheco Silva
Colaboração: Prof. Dr. Evonir Albrecht
Mestranda: Josilda dos Santos Nascimento Mesquita
Bolsistas: Vinicius da Cunha Alves de Araújo e Natalia Uehara

A Física em todos os lugares - A Caixa Preta

A chamada caixa preta, foi uma das atividades propostas em nosso projeto durante sua continuidade, a ação em primeira instância de cunho apenas físico, pode sim interagir com outras matérias, e é isso o que vamos mostrar.

Os materiais utilizados são simples, e de baixo custo, acompanhe:
- 1 caixa de sapato;
- Uma folha do tipo vegetal (ou de qualquer material que permita a passagem de luz, como folha de pão)
- Tinta guache preta;
- Pincel;
- Fita adesiva;
- Tesoura ou estilete;
- Saco de lixo preto.

Mas como fazer?

O primeiro passo é fazer um quadrado de tamanho médio em uma das paredes da caixa com um estilete ou tesura, de preferância realize o corte em uma das extremidades mais distantes uma da outra, o resultado será mais eficaz.


Agora o próximo passo é pintar todo o interior da caixa com a tinta guache preta, a intenção é cobrir todos os espaços em marrom claro do papelão e deixá-la o mais escura possível. Cubra todos os espaços, inclusive da tampa.


Espere secar a tinta e então já podemos recortar o papel vegetal de maneira que ele possa cobrir o quadrado aberto com estilete inicialmente, fixe ele com a fita adesiva.

Na extremidade oposta à tela de papel vegetal abra um pequeno furo com a tesoura, ou uma caneta, a intenção é que a luz possa trespassar esse furo. Assim a caixa preta está pronta, vamos testar? Posicione seus olhos sobre a tela de papel vegetal e então olhe para algum foco de luz como uma janela. Utilize o saco de lixo para vedar ainda mais a passagem de luz em torno de você.

A luz que entra pelo furinho formará uma imagem invertida no papel vegetal, isso explicita uma série de conceitos muito interessantes que citaremos adiante, para tornar o experimento ainda mais eficaz, chame um amigo e paça para que ele acene de frente para a janela.

mas o que tal experimento me diz? Como eu posso aplicar em sala de aula? A resposta está relacionada aos conceitos das Leis de Reflexão da física óptica, assunto abordado no segundo ano do ensino médio, junto com conceitos de espelhos e propagação da luz.
No campo matemático, tais conhecimentos também podem ser explorados como o fato da luz se propagar em linha reta, podemos relacionar a chegada da imagem as olhos à figuras geométricas e trigonometria.
Na biologia, pode ser explanado como nosso globo ocular responde à chegada de luz, e como os mecanismos da visão se dão.
A proposta é simples, e se otimizada, pode ser realizada em apenas uma aula de 50 minutos, divida a sala em grupos, e ajude na confecção do material, concluído isso, podemos desafiar os alunos, a explicitar de que maneira tal atividade se relaciona com o que eles estão aprendendo. Aplique em sala e divulgue mais essa ideia.

Equipe responsável:
Coordenação: Profa. Dra. Mirian Pacheco Silva
Colaboração: Prof. Dr. Evonir Albrecht
Mestranda: Josilda dos Santos Nascimento Mesquita
Bolsistas: Vinicius da Cunha Alves de Araújo e Natalia Uehara